Top 25 álbuns mais desejados de 2020

Apesar do tédio e monotonia que pode aparecer com o autoconfinamento, muita coisa aconteceu em 2020. Várias que desejamos esquecer, que gostaríamos que nunca tivessem acontecido e que ainda irão nos assombrar em 2021. Porém, no meio de tudo isso, muita música boa foi e ainda está sendo feita em reclusão. Muito ainda nos aguarda neste ano, mas, por enquanto, trazemos a lista dos Top 25 álbuns mais desejados de 2020, compilada pelo Discogs a partir das coleções e listas de desejos de seus usuários. Confira:

25. Bruce Springsteen — Letter to You

Após uma série de álbuns um tanto anêmicos, Bruce Springsteen retornou com dois discos que o colocaram de volta sob os holofotes: Western Stars, de 2019, e Letter to You. Este, uma mistura de músicas novas e outras inéditas escritas quando o cantor ainda tinha 22 anos. Gravado às pressas, o álbum celebra o retorno da sua parceria com a E Street Band.

24. Fontaines D.C. — A Hero’s Death

Infelizmente, a ideia de uma banda pós-punk de Dublin é mais interessante do que a realidade. Contudo, o álbum contém ótimas músicas (e outras nem tanto).

23. Kylie Minogue — Disco

Mais nostálgica e pop do que nunca, o décimo quinto álbum da artista vai atrás agora daqueles clássicos esquecidos no fundo das caixas de promoção.

22. Gorillaz — Song Machine Season One

O álbum é uma compilação de faixas criadas originalmente para o projeto audiovisual Song Machine, cotando com várias participações especiais, desde Robert Smith e Elton John até St. Vincent e Schoolboy Q.

21. Metallica and The San Francisco Symphony Orchestra — S&M2

É um álbum duplo, ao vivo e com a Orquestra Sinfônica de São Francisco. Precisa falar mais?

LEIA TAMBÉM
Instagram básico para discos de vinil
Vinil em números

#20. Marilyn Manson — We Are Chaos

Alguns chamam esse álbum de o melhor especial de comédia socio-satanista-choque-roque já gravado na história (existe outro?).

19. Mac Miller — Circles

Disco póstumo, lançado em 2020 após sua morte por overdose em 2018, mostra uma tendência mais introspectiva de canções, mais afastado de seus discos de hip-hop anteriores.

18. Deftones — Ohms

Uma combinação de cordialidade e destruição, Ohms é um meio termo dos álbuns anteriores da banda, geralmente entregando um material confiável para seus fãs.

17. Khruangbin and Leon Bridges — Texas Sun

Texas sun é um EP um pouco mais lento e hippie-folk comparado com Mordechai (número 3 desta lista), mas ainda uma boa parceria com Leon Bridges.

16. Bob Dylan — Rough and Rowdy Ways

É Bob Dylan. Primeiro disco de inéditas desde 2012 anunciado com um single de 17 minutos. Precisa falar mais?

15. Pearl Jam — Gigaton

A maior (e uma das únicas) bandas grunge ainda na ativa, geralmente mantida de lado como posers desde os anos 90, eles seguem produzindo mantendo a integridade.

14. The Weeknd — After Hours

Álbum bem produzido, como todo eletrônico que se preze, contudo, com letras que variam do drama sombrio à pura tolice.

13. Neil Young — Homegrown

Gravado para ser lançado em 1975, Homegrown, no final das contas foi considerado depressivo demais pelo próprio Neil Young, que o guardou no fundo da geladeira… até agora.

12. The Strokes — The New Abnormal

O álbum mais sólido lançado pela banda em muito tempo, The New Abnormal apresenta em geral uma cara um pouco mais pop, porém mais descomplicada do que os álbuns anteriores.

11. Taylor Swift — Folklore

Aparentemente, é um álbum com músicas que não falam de ex-namorados, porém mais rico em narrativas, escrito em sua maioria em colaboração remota com The Nationals Aaron Dessner.

10. Ozzy Osbourne — Ordinary Man

Álbum feito com a mente aberta e senso de humor, Ordinary Man conta com a participação de figuras como Elton John e Post Malone, além de produzido por um dos maiores produtores pop do momento, Andrew Watt. O resultado é quase uma trilha sonora para Os Contos da Cripta.

9.  Fiona Apple — Fetch the Bolt Cutters

Não é um álbum fácil, mas insista um pouco e a crueza e honestidade se revelam como uma qualidade, não apenas como uma tentativa de incomodar o espectador.

8. Idles — Ultra Mono

Pós-punk caótico, Ultra Mono é uma tijolada na cara em comparação com outros álbuns desta lista (e outras por aí)

7. Dua Lipa — Future Nostalgia

Nostalgia dos anos 80 com sonoridade do início dos anos 2000. O futuro é uma incógnita nesse álbum…

6. Phoebe Bridgers — Punisher

Uma versão moderna do clássico papel de cantor-compositor, Punisher apresenta também uma boa mistura de folk e eletrônico ambiente.

5. Run the Jewels — Run the Jewels 4

Direcionado diretamente ao ex-presidente norteamericano o duo de hip-hop não mede palavras em relação ao preconceito, violência policial e extrema direita. (Enfim, hip hop não é muito minha praia, mas não é um álbum ruim)

4. AC/DC — PWR/UP

A maioria das bandas consegue criar no máximo um ou dois hits por álbum. Com o AC/DC sempre foi o oposto, por mais chatos que sejam seus fãs.

3. Khruangbin — Mordechai

Puro funk psicodélico a base de codeína. Não é um álbum para os fracos. Para estes vide nº17 desta lista.

2. Lady Gaga — Chromatica

Tomando o house como base, Chromatica é um álbum bastante enraizado na tradição eletrônica de Chicago, sempre voltada para a pista de dança.

1. Tame Impala — The Slow Rush

Cinco anos após Currents,, The Slow Rush vem com certa decepção e uma estética batida beirando a BeeGees em certos momentos (o que não é necessariamente ruim, mas que não funciona muito bem fora dos BeeGees e suas paródias).